Década de 90 eu lia a obra de Alan Kardec. Meu Padrinho espírita havia emprestado os livros... Lembro-me de um episódio em que "devorava" o "Livro dos Médiuns". Segundo Alan Kardec, ou melhor, as entidades, para um leigo tentar alguma comunicação com espíritos, deveria invocar seu próprio espírito guardião (anjo-da-guarda), para não correr o risco de invocar uma entidade inferior, ou seja, espíritos zombeteiros ignorantes, do mau. Eu curioso que sou, resolvi testar minha mediunidade. Coloquei minhas mãos estendidas em cima de uma mesa redonda, onde eu estava visualizava a cozinha, a porta dos fundo da casa, uma janela que ficava à esquerda fora da cozinha... Na posição em que eu me encontrava via minha mãe através da janela, ela estava estendendo roupas. Então comecei... Fechei os olhos e chamei minha entidade guardiã (espírito), mas ancioso por resultados, invoquei qualquer espírito, fosse do bem ou do mau, que estivesse no local... Passaram-se uns 15 minutos eu ouvi um estrondo na porta dos fundos, eu abri os olhos em direção a porta, e ela se abriu inteira com força... Olhei para esquerda e a mãe continuava lá fora, perguntei . " Mãe, você abriu a porta? " Ela respondeu que não. Fui até a porta, olhei para fora, não tinha vento. Pensei...Pensei... Voltei, li o livro bem quieto.
"Não brinque com fogo, para não se queimar"
Scorpion_Live